área de Tumores do Tubo Digestivo
A Área de Tumores do Tubo Digestivo é composta por uma equipa multidisciplinar de especialistas no diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho digestivo. Inclui especialistas no aparelho digestivo, radiologia, anatomia patológica, cirurgia e oncologia médica e radioterapia e o apoio da enfermaria.
20% dos pacientes afetados pelo cancro de cólon tem algum familiar próximo (pais, irmãos ou filhos), diagnosticados com cancro de cólon.
Entre 3-5% dos casos de cancro de cólon correspondem a síndromes de cancro hereditários conhecidos e bem determinados, nos quais se conhece a que idade podem aparecer os pólipos ou os tumores, qual é a sua evolução, que tratamentos cirúrgicos devem aplicar-se e o risco de desenvolver outros tumores além do cólon que também convém vigiar.
Conhecem-se as características pelas quais o perfil de um paciente pode corresponder a um dos três síndromes hereditários mais frequentes já determinados e verificar a presença de algum dos genes responsáveis dessa predisposição.
Desenvolvemos projetos de investigação de diagnóstico e tratamento do cancro colo-rectal com o Centro de Investigação Médica Aplicada da Universidade de Navarra (CIMA).

A cirurgia é fundamental para controlar a doença. Mas, este tumor apresenta recaídas abdominais e metástases. A cirurgia deve-se completar com quimioterapia antes e depois ou, depois, com quimio e radioterapia".
Cancro colo-rectal
O cancro colo-rectal é frequente e cura-se caso seja detetado precocemente
A formação de um cancro de cólon aparece através de um pólipo transformado em maligno. 80% dos casos são esporádicos, mas 20% tem influência genética.
É um cancro frequente. Caso o tumor seja detetado numa fase prematura, pode ser curado em mais de 90% dos casos.
A maioria dos tumores de cólon são adenocarcinomas. Este tumor maligno pode crescer de uma forma local (invadindo as capas da parede do tubo digestivo e pode alcançar os órgãos presentes no abdómen), por disseminação linfática aos gânglios ou por disseminação hematogénico (através do sangue vão preferentemente para o fígado, pulmão, ossos e cérebro).
> Leia mais sobre o cancro colo-rectal
Cancro de estômago
A incidência dos tumores de estômago está a diminuir nos últimos anos. Apesar disso, o cancro gástrico é um tumor muito frequente.
> Leia mais sobre o cancro de estômago
Cancro de esófago
O cancro de esófago é o quarto tumor mais frequente do aparelho digestivo (atrás do cancro colo-rectal, gástrico e hepático) e situa-se entre os dez cancros mais frequentes no mundo.
Cada pessoa tem um risco individual de sofrer cancro de cólon que depende de muitos fatores. Alguns estão claramente estabelecidos.
O risco é “standard” caso tenha mais de 50 anos e não apresente nenhum dos seguintes fatores de risco:
- Antecedentes familiares pessoais de cancro de cólon ou de pólipos adenomatosos. História familiar (pais, irmãos e/ou filhos) com cancro de cólon ou pólipos adenomatosos.
- Antecedentes familiares de múltiplos cancros, especialmente mama, ovário e útero. Diagnosticado de doença inflamatória intestinal crónica (colite ulcerosa, doença de Crohn). Considerando as suas características pessoais e antecedentes familiares, é aconselhado controlos periódicos com uma determinada idade e periodicidade.
- Existem também doenças hereditárias com mais risco de desenvolver cancro de cólon. Entre 3-5% dos casos de cancro de cólon correspondem a síndromes de cancro hereditários conhecidos e determinados.
A Clínica criou a Unidade de Prevenção de Cancro Colo-rectal e Consulta de Alto Risco para determinar se existe predisposição genética e esclarecer em familiares de pacientes a possibilidade de contrair a doença tumoral e, nesse caso, encontrar o tratamento adequado para evitá-la.
Os exames que se realizam mais frequentemente são:
Outras exames que complementam o diagnóstico são:
- Biopsia
- Enema de bário
- TAC abdomino-pélvico
- Radiografia de tórax
- RMN abdominal
- PET
- Sangue oculto nas fezes
- Análise ao sangue
Tratamentos
Para curar a sua doença, os tratamentos que colocamos à sua disposição são:
Protocolos terapêuticos
Contamos com protocolos terapêuticos estabelecidos para que os nossos especialistas lhe proporcionem a melhor atenção para tratar a sua doença.
- Cancro de cólon metastático
- Cancro de cólon não metastático
- Cancro de recto não metastático
- Cancro de recto metastático
INVESTIGAÇÃO
Annals of Surgical Oncology 13/Set/2016
Dr. Javier Rodríguez Rodríguez [ES]
Dr. José Luis Hernández Lizoáin

Uma doença deste tipo é como subir uma montanha. Você deve ser paciente e ciente da distância até a cimeira e ir alcançando níveis de pouco em pouco".
Alfredo V.
Paciente tratado de um carcinoma de cólon